Durante o mês de março, todos os anos, é abordada a questão do empoderamento feminino e como as mulheres estão ganhando mais espaço na sociedade e nas coorporações.
O Dia Internacional da Mulher (8 de março) tem relação direta com o ambiente coorporativo e cabe também às organizações atuar diretamente nesta causa.
No artigo de hoje, iremos abordar sobre o Compliance como Instrumento no Combate à Desigualdade de Gênero.
Existe uma movimentação interna e externa de reconhecimento sobre a diversidade e igualdade de gênero para que as empresas direcionem seus esforços para buscar a igualdade de gênero.
O tema da diversidade e igualdade de gênero têm estado, cada vez mais, no foco das empresas, que progressivamente tem buscado se adequar ao Compliance.
Neste contexto, os Programas de Compliance e Canal de denúncias são mecanismos que garantem um ambiente igualitário e efetivo para as mulheres.
Como o Programa de Integridade pode combater a desigualdade de gênero?
O Programa de Integridade adequa as políticas da companhia aos seus princípios e valores, visando sempre combater a discriminação, os abusos e a violência de gênero.
A mudança de cultura é o necessário para transformação e a forma mais adequada é adotar medidas de combate às irregularidades e ao assédio, para tornar o ambiente mais competitivo e equiparado.
Quais medidas devem ser adotadas?
Para que isso de fato ocorra, a alta administração deve estar comprometida com o tema legitimamente e que não seja tratado apenas como modismo.
Em segundo lugar, deve ser revista os pontos onde existem distinção entre homens e mulheres: equiparação salarial, desenvolvimento e crescimento profissional, destaque e respeito nas organizações.
Além disso, deve ser implementado um canal de denúncias externo que garanta o anonimato da denunciante para prevenção dos casos de assédio.
Fonte: Raw Pixel
Empresas que utilizam canais de denúncias anônimas conseguem reduzir drasticamente a incidência de casos dessa natureza.
Uma ampla divulgação do canal, alinhada a um código de conduta e política de garantia do anonimato do denunciante e não retaliação são essenciais para o pleno funcionamento de combate a estas situações.
Neste mês de março que comemoramos o Dia Internacional da Mulher devemos refletir e iniciar uma força conjunta de luta e combate ao preconceito, machismo e desigualdade.